A manipulação centenária Filha da ganância mercenária Envolve a mente sectária Da Geração hipócrita e mortuária
Ao longo da história sanguinária Alguns líderes de seita salafrária Vestiram a máscara solidária Escondendo sua intenção bilionária
Enquanto sua seita filária Se levanta contra uma ilusória adversária Como uma doença parasitária Desvia milhões para sua família beneficiária
Barreira na rodovia necessária Atrapalhando a luta diária De crianças com câncer e doença hereditária E de uma grávida com dor torcionária
Clínica de hemodiálise com falta temporária Material parado na estrada precária Causando dor desnecessária Risco de mandar corpos para a funerária
Mas por alguma razão pária A alienação partidária Disfarçada de ideia evolucionária Tirou a humanidade dessa gregária
Enquanto você passa fome e frio na rua intermediária Sem se importar com a classe doente e operária Sua admiração imaginária Se torna uma personalidade multimilionária
Quando a ação revolucionária Tiver fim pela parte plenipotenciária Você vai perceber de forma involuntária Que foi apenas uma peça nessa farsa infantil e orçamentária.
“A partir do momento que você começa a brincar com a vida do outro, se torna um criminoso.”
O pornô cada vez mais violento As idades só vai descendo O prazer na falta de consentimento A força bruta no tratamento
Corda, sangue e grito de dor Tortura sem nenhum pudor Quanto mais infesa a vítima for Maior será o prazer e o torpor
Esse vício é como a areia movediça Vai puxando pra baixo enquanto atiça Afundando no limbo da podridão Uma epidemia Oculta na multidão
O estupro é o primeiro no ranking mundial Em site de cunho imoral Uma hora a tela deixa de dar prazer E apenas um corpo quente pode satisfazer
E a culpa é sua se for abusada Ninguém mandou nascer mulher e ser sexualizada O homem é fraco sexualmente Que não consegue segurar o impulso da mente
A tradicional família brasileira É só uma hipocrisia Corriqueira Esconde um monstro sexual E culpa a mulher pelo crime imoral
Não ouse sair de casa sem estar maquiada É falta de higiene não estar depilada Seja doce e comportada Pareça inocente e infantilizada
Afinal, qual o prazer de uma caça Se a vítima for forte e sem graça A mulher é criada pra ser vitimizada Para aceitar a violência calada
Não importa se for criança, adulta ou idosa Algum fetiche vai torná-la gostosa Até aquela que já esta morta É objeto de prazer para uma mente torta
E ai dela se quiser abortar Se o filho do monstro não quiser criar E se der para a adoção então Vai ser massacrada pela multidão
O único beneficiado é o agressor Vive livre como um obsessor Pois sabe que a vítima será desacreditada E por muitos será destratada
Ele não quer educação sexual na escola Pois a criança saberá o que a viola Será a ruína de seu reinado Para ver o sol nascer quadrado
Um estupro a cada 10 minutos É uma epidemia de monstros astutos 84% cometido por familiar ou conhecido Alguém de confiança que passa despercebido
Não são os gays que destroem nossas crianças São homens de bem e suas crenças Demônio não tem cara de demônio Usam Máscara de cordeiro no silencioso pandemônio
Fingir que isso não acontece é apologia Culpar a vítima é falta de empatia Desacreditar a criança é negligência Se calar é condescendência
Eles jogam a sociedade contra a minoria Tornando o preconceito uma terrível mania Deturpada com pseudos princípios Armando ainda mais os maníacos
É tudo parte de um jogo forjado Para manter todo mundo ocupado Defendendo um ideal implantado Enquanto o sádico se aproveita infiltrado
Não seja mais um manipulado alienado Veja o que está oculto no princípio retrógrado E não importa o que ocorra Respeita as minas, Porra
Do berço social a berrar Almas tentam se encaixar Em preceitos retrógrados velar Essência esfarelar
O não pertencimento assombrar Como se no mundo estamos a sobrar Nenhuma tribo ou religião encontrar O sentido da vida almejar
A tristeza é a face fria do julgar Não ser aceito é a sombra do pesar Não importa o quanto tente se adaptar Isso não vai mudar
A sabedoria milenar Os nomes na história a cravar Os maiores legados a se admirar Renegados do conceito social a condenar
A vida nem sempre é fácil de se enfrentar Fraqueza não é sinônimo de chorar Lágrimas dão forças para lutar Não tem nada de errado em ser quem você é e sonhar.
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Elas pediram igualdade salarial Enfrentando o idealismo tradicional E foram engolidas pelas chamas do umbral Da indignação machista e mortal
Elas foram esquecidas no manicômio local Acusadas de descontrole metal Por não aceitar o abuso conjugal E na lobotomia assistiram a decadência final
Elas foram capturadas como um animal Violadas como um ritual De uma luta desigual Manchando de sangue o cendal Que esconde da história o imoral
Seus nomes camuflados de forma trivial Bruxas, loucas, vítimas do conceito social Fragmentos de um passado superficial Fazendo dia 8 de março um Memorial.