Uma lâmpada de Led estourar Sob o asfalto despedaçar A cabeça ferida a sangrar Lágrimas de dor deslizar
A estatística te abraçar Seu nome em uma lápide cravar Seu corpo no caixão esfriar Por apenas existir e sonhar
Mais um clamor a se calar Mais uma voz a Ocultar Mais uma alma a se rasgar Mais uma vida a se findar
Alguém escolhe a morte enfrentar? Alguém deseja da sociedade não se enquadrar? Por quê alguém escolheria seu corpo mudar Se em um alvo vai se transformar?
Alguém escolhe se discriminar? Por um emprego não poder lutar A falta de dignidade aceitar Para viver e não definhar
Todos vão te rejeitar Desconhecidos vão te julgar Alguns vão querer te matar Você deve ser sofrer para a eles agradar
A religião tenta o amor espalhar Mas muitos usam para se armar E tentam a todo custo enfiar Na goela de quem querem esmagar
A ironia é uma linha tênue a costurar Procedimentos estéticos para disfarçar Plásticas para seu rosto harmonizar Mas não aceitam que a trans possa operar
Cuidado ao espelho olhar E o demônio do preconceito encontrar Pois o inferno que está a causar Vai voltar como um karma, para te arrastar.
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As barras dos vestidos giram ao som dos instrumentos de cordas, entre os paletós e as luvas, a cordialidade encobre o instinto humano, os monstros e as vítimas. O odor de destilados se espalham no ar entre a fumaça de charutos. Perfumes doces escondem o cheiro fétido da falta de higiene. Corpos cedem ao calor e o sufocamento dos espartilhos e se derramam nos divãs. Um baile de mascara que saiu da dimensão e se infiltrou nas ondas da Internet. Qual a diferença entre as pessoas que se escondiam atrás de máscaras em bailes vitorianos e das que se escondem atrás da tela de um celular? Me aventurei no limbo dos aplicativos de relacionamento, nos escombros da alma humana, no quartinho bagunçado na mente de pessoas aleatórias que estão quebradas e buscam ferozmente se reconstruir em busca de outrem. A maioria não sabem ao certo o que procuram, algumas investem em algo casual e se você não corresponde a tal espectativa, certamente será descartado. Outras apenas observam, como aqueles antissociais que se escondem atrás de uma taça de vinho nos bailes. Há aqueles que até interagem, mas são rasos, e mesmo que você se aprofunde a água sempre estará em suas canelas, totalmente sem graça. Mas duas situações me causaram um mal estar inicial, porém, também me fizeram entender como está a saúde mental das pessoas. O primeiro caso, que vou chama-lá de “Tianna”, parecia ser alguém muito interessante, apesar de ter uma personalidade forte e me desafiar em assuntos como “traições”, como se tentasse Provocar uma discussão desnecessária. Tianna tem a voz doce, mas imponente, e sua personalidade marcante é um ponto positivo se bem utilizado, o que não acontece. O fato de Tianna ter uma filha, levanta questionamentos comuns ente todos os que estão à conhecendo, afinal, pessoas têm filhos de “N” formas. Casamentos, inseminação artificial, adoção, enfim, cada um tem sua história. Lhe fiz a pergunta que puxou o band aid de sua ferida exposta, “me fala sobre sua filha, o relacionamento com o pai dela é bom?” O que acarretou em uma reação exagerada e frases como “esse é o meu ponto fraco”. Fiz o que qualquer um faria, me desculpei e tentei mudar de assunto, mas Tianna instintiu “todos me perguntam sobre meu ex, e depois somem”, tentei lhe explicar que é natural a curiosidade humana, mas Tianna, em palavras chulas, “Surtou “, Desenhou um mundo paralelo onde eu teria o poder de ler mentes e saber de forma intuitiva que esse assunto seria tão delicado, e provoquei de forma proposital. Ora, existem 8 bilhões de pessoas no mundo, bilhões são casadas ou se divorciaram, e cada uma teve sua própria experiência, seria de tremenda ignorância acreditar que todas teriam o mesmo trauma, aliás, como eu saberia que ela era casada? Ninguém precisa de papel passado para ter filhos, não é? O desequilíbrio emocional, apesar de violento e disproporcional, me fez questionar o nível de saúde mental das pessoas que se inscrevem em sites de relacionamentos sem ao menos estarem preparadas para se relacionar. Outro ponto é que Tianna é bissexual, de certo é um campo que não tenho experiência por ser Homoafetiva, então decidi lhe fazer algumas perguntas sobre o preconceito que infelizmente a comunidade lgbt ainda tem sobre pessoas bissexuais e pansexuais. Para ser honesta esse artigo seria sobre isso,(preconceito contra bissexuais), afinal, em pleno século XXI, ainda existe esse tabu em nossa comunidade, o que dá muita munição para preconceituosos. Como podemos aceitar que a própria comunidade aceite que pessoas trans sejam mortas? E porque a própria comunidade faz acepção de pessoas? Vai dizer que você nunca ouviu de alguém “não fico com ela, porque é bissexual e eles não são confiáveis”, ou “porque vou ter ciúmes dos dois gêneros “, ou “porque gosta de putaria “? Isso tem nome, preconceito. Para você que não é bissexual, pode não parecer grande coisa, mas é sim, e ninguém merece ser julgado por sua orientação sexual, e a própria comunidade agir assim é de uma hipocrisia sem tamanho. A comunidade precisa se unir, e derrubar esses pensamentos retrógrados que nos aproxima mais dos agressores do que dos nossos iguais. Mas novamente Tianna se desequilibrou, mergulhando em seu campo de defesa, levantando seus Espinhos com frases forçadas e egocentrismo construído. Tentei mostrar a Tianna que não estava lhe atacando, mas como um animal encurralado, ela só queria fugir, e eu apenas me afastei e observei seu mundo conturbado desaparecer. Mesmo que ela tenha me chamado de manipuladora, sinto muito por tudo que tenha passado e espero que escontre a paz e a saúde mental.
Agora vamos para minha segunda experiência curiosa, seu nome será “Carla” (Lembrando que os nomes foram trocados, para a privacidade dos envolvidos). Carla trocou de personalidade de um dia para o outro e isso me deixou confusa. No primeiro dia, Carla estava receptiva e não impôs limites para conversar um tanto íntimas, porém, nem tanto. No segundo dia Carla se mostrou monossilabica, como se transmutasse. O que mudou? Bom, sua explicação sempre foi vaga “não estou bem”. Dias se seguiram até que me incomodei a ponto de lhe perguntar de forma insiciva, mas Carla insistiu que não estava bem por conta de sua ex que a havia trocado pela ex. Tudo bem, mas se não estava pronta para um relacionamento, o que faz em um site de relacionamento? Se não quer dançar em um baile, por que vai a um baile? Se não está pronto para a luta por que sobe no tatame? Apenas para observar e dar falsas impressões a quem lhe vê? Qual o sentido de ficar no canto com uma taça de vinho trocando de face como um metamorfo? O fato é que Carla continuou a responder de forma “normal“, até eu tentar “ajudá-la “ a se sentir mais animada, e como uma boa amante de mulher, lhe elogiei o máximo que pude. E mais uma vez vi o buraco da mente humana, o submundo da alma ferida, de repente, mais surto inesperado. Após uma pergunta despretensiosa “gostaria de ter alguém aos seus pés te dando prazer? “. No sentido de, alguém tão apaixonado que se ajoelha pra você, afinal, eu também a havia lhe chamado de “princesa“ e esta tem seus admiradores. Mas o sentido se perdeu em algum ponto do desequilíbrio emocional de Carla que rosnou em meu rosto. A palavra “escrota” nunca me descreveu antes, afinal, sempre fui apaixonada por mulheres e sempre as tratei como princesas. Mas na concepção de Carla, fui Escrota em insinuar que ela merecia ser bem tratada e bem cuidada. Qual o sentido você me pergunta. Talvez não haja um sentido, talvez as pessoas estejam tão acostumadas a serem tratadas como lixos que quando alguém as tratam bem é mal inrpretado. Eu de fato estava preocupada com sua saúde sentimental, estava disposta a lhe ouvir e estava interessada em ser um apoio emocional, mas Carla estava tão perdida em um rancor profundo e furiosos que mordeu a mão de quem tentava lhe ajudar. Mas novamente não guardo mágoa, sei que o coração quebrado é como o vidro despedaçado, tem pontas que podem machucar quem tenta se aproximar. Apesar de achar uma irresponsabilidade sem tamanho, não cuidar de sua saúde mental antes de sair procurando outras pessoas e acabar as ferindo. Tianna e Carla são exemplos de como a saúde mental das pessoas estão hoje em dia, perdidas em seus passados cabulosos, machucando pessoas inocentes, atropelando sentimentos, buscando um sentimento para superar outro, trocando de personalidade como se troca de roupa e tratando as pessoas como coisas para serem descartadas. Paredes são levantadas com farpas ao redor de castelos de cartas que com uma brisa desmoronam e voam. Se antes as pessoas dançavam em bailes com máscaras hoje elas entram em aplicativos para se mostrar, para tirar as máscaras, e expor seus corações despedaçados e instintos animais. Se em um ambiente relativamente pequeno, unindo pessoas que teoricamente estariam ali por um objetivo, mas que não estão, já se pode ver que a saúde mental humana desceu ao submundo mais profundo, então imagine em um ambiente maior, ao ar livre. Ligue a televisão, sente-se por meia hora e desista da humanidade, cada dia a mente humana tenta justificar a violência com mais violência, e a tendência é descer. Cuidar da sua mente é imprescindível. Uma Epidemia silenciosa de homicídio e suicídio escorre no asfalto enquanto a sociedade dança em um baile vintage. As pessoas dançam sobre corpos, esfregam seus pés no tapete da política para esconder o sangue, escondem a lâmpada de Led que quebrou na cabeça de um transexual enquanto sorri e canta um louvor inspirado. Pastores enfiam as mãos em baixo das saias das crianças enquanto batem a Bíblia contra o púlpito em suas pregações e são ovacionados. E sabe por que ninguém vê? Porque todos estão perdidos em seus Infernos pessoais, engolidos por seus próprios demônios, esfaqueando quem tenta ajudá-los. Mas não fique bravo, são apenas humanos, falhos, egoísta, que preferem olhar para os próprios umbigos.
Outro ponto que tentei entender com Tianna foi o quanto ter filho interfere no interesse das pessoas, já ouvi que as pessoas se interessam mais, ou que se afastam. E obviamente, não obtive uma resposta. Esse assunto me interessa muito porque estava pra escrever sobre como é perigoso se relacionar com qualquer pessoa quando se tem filhos.
Para concluir, me surpreende a quantidade de pessoas que fazem uso de maconha de forma recreativa e deixam isso claro nos aplicativos. Não entendo o motivo de se gabar por um hábito duvidoso. Vim de um tempo em que se fazia escondido, afinal, não é legalizado. Mas agora está na biografia como uma característica qualquer, provando o quanto as pessoas estão procurando meios de fugir de suas realidades. Mas no fim, não importa se você tenta cobrir seu inferno com teto de vidro, de comprimido, de fumaça ou com o colarinho da cerveja, quando o efeito acabar, a realidade volta. E Quando a mente te afronta, será que é capaz de dizer, nesse baile das máscaras, quem é você?
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Uma seita Disfarçada de religião Pastores na fé e na transgressão Fanatismo se mistura com a manipulação Fiéis transcendem a ilusão
É uma verdadeira facção Seu maior pecado é a ambição Sua arma é a alienação Sua desculpa é a redenção
Se alimentam da dor e da submissão Prometem prosperidade e salvação Mas se não tiver sua devoção A retaliação é a possessão
Perversão Oculta pela adoração Psicopatas com o terno da discrição Torturas físicas, mentais e corrupção A sombra da Cruz da remissão
Lucas foi traído por sua fé e submissão Violentado por recreação Morto no templo da compaixão E seu corpo foi queimado para dissolução
A igreja perdoou essa transgressão Afinal, eles não tiveram a intenção Advogados limparam a reputação Da igreja e de cada pastor fanfarrão
Depois de 22 anos de superação A família Terra levou a oposição Para o tribunal de subversão Empurrando os Pastores para a condenação
Lucas e seu pai finalmente descansarão Marion viu a justiça e a resolução Que esse caso sirva de inspiração Para uma profunda e necessária investigação.
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A manipulação centenária Filha da ganância mercenária Envolve a mente sectária Da Geração hipócrita e mortuária
Ao longo da história sanguinária Alguns líderes de seita salafrária Vestiram a máscara solidária Escondendo sua intenção bilionária
Enquanto sua seita filária Se levanta contra uma ilusória adversária Como uma doença parasitária Desvia milhões para sua família beneficiária
Barreira na rodovia necessária Atrapalhando a luta diária De crianças com câncer e doença hereditária E de uma grávida com dor torcionária
Clínica de hemodiálise com falta temporária Material parado na estrada precária Causando dor desnecessária Risco de mandar corpos para a funerária
Mas por alguma razão pária A alienação partidária Disfarçada de ideia evolucionária Tirou a humanidade dessa gregária
Enquanto você passa fome e frio na rua intermediária Sem se importar com a classe doente e operária Sua admiração imaginária Se torna uma personalidade multimilionária
Quando a ação revolucionária Tiver fim pela parte plenipotenciária Você vai perceber de forma involuntária Que foi apenas uma peça nessa farsa infantil e orçamentária.
“A partir do momento que você começa a brincar com a vida do outro, se torna um criminoso.”
O espelho é seu maior rival Um reflexo superficial Com olhar negro mortal Julgamento irracional
No pulso uma linha transversal Sangue viscoso essencial Silenciando a dor interna substancial Um alívio sutil e superficial
A frustração atemporal O peso da culpa integral O sintoma do trauma colossal A vergonha do segredo moral
Descer ao inferno sentimental No calor da chama paradoxal Queimando a carne em punição sensorial De uma vítima ocasional
Transcendendo entre a dor e a inércia existencial A dor é uma justificativa racional O fundo do poço é um caminho natural E a morte é uma saída emergencial
Neste ponto todo mundo parece imparcial Cada um com sua vida especial Sem perceber sua descida gradual Para as garras frias da morte intencional
O sofrimento da realidade passional Te faz esconder sua dor emocional Pois acredita ser uma fraqueza irracional Como um animal esconde a ferida fatal
Não há fraqueza na doença mental Sua dor é válida e pessoal Só você conhece os demônios da profundeza abismal Da sua mente informal
A cicatriz no seu corpo é um grito visceral Um pedido de ajuda crucial Não é motivo de vergonha imoral São marcas de uma guerra intemporal
O suicídio é uma caixa de pandora desleal Você deseja que sua dor tenha um final Mas também vai matar de forma brutal Quem te ama de forma incondicional
Atrás de você há uma linhagem ancestral Energias de força magistral Ao seu lado o amor fraternal Na espiritualidade uma força sobrenatural
A solidão não real Busque ajuda profissional Tente achar que não é assim tão mal Guarde os pulsos para o final
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O pornô cada vez mais violento As idades só vai descendo O prazer na falta de consentimento A força bruta no tratamento
Corda, sangue e grito de dor Tortura sem nenhum pudor Quanto mais infesa a vítima for Maior será o prazer e o torpor
Esse vício é como a areia movediça Vai puxando pra baixo enquanto atiça Afundando no limbo da podridão Uma epidemia Oculta na multidão
O estupro é o primeiro no ranking mundial Em site de cunho imoral Uma hora a tela deixa de dar prazer E apenas um corpo quente pode satisfazer
E a culpa é sua se for abusada Ninguém mandou nascer mulher e ser sexualizada O homem é fraco sexualmente Que não consegue segurar o impulso da mente
A tradicional família brasileira É só uma hipocrisia Corriqueira Esconde um monstro sexual E culpa a mulher pelo crime imoral
Não ouse sair de casa sem estar maquiada É falta de higiene não estar depilada Seja doce e comportada Pareça inocente e infantilizada
Afinal, qual o prazer de uma caça Se a vítima for forte e sem graça A mulher é criada pra ser vitimizada Para aceitar a violência calada
Não importa se for criança, adulta ou idosa Algum fetiche vai torná-la gostosa Até aquela que já esta morta É objeto de prazer para uma mente torta
E ai dela se quiser abortar Se o filho do monstro não quiser criar E se der para a adoção então Vai ser massacrada pela multidão
O único beneficiado é o agressor Vive livre como um obsessor Pois sabe que a vítima será desacreditada E por muitos será destratada
Ele não quer educação sexual na escola Pois a criança saberá o que a viola Será a ruína de seu reinado Para ver o sol nascer quadrado
Um estupro a cada 10 minutos É uma epidemia de monstros astutos 84% cometido por familiar ou conhecido Alguém de confiança que passa despercebido
Não são os gays que destroem nossas crianças São homens de bem e suas crenças Demônio não tem cara de demônio Usam Máscara de cordeiro no silencioso pandemônio
Fingir que isso não acontece é apologia Culpar a vítima é falta de empatia Desacreditar a criança é negligência Se calar é condescendência
Eles jogam a sociedade contra a minoria Tornando o preconceito uma terrível mania Deturpada com pseudos princípios Armando ainda mais os maníacos
É tudo parte de um jogo forjado Para manter todo mundo ocupado Defendendo um ideal implantado Enquanto o sádico se aproveita infiltrado
Não seja mais um manipulado alienado Veja o que está oculto no princípio retrógrado E não importa o que ocorra Respeita as minas, Porra
Me atrevo a afundar No limbo viscoso penetrar Até conseguir te encontrar Sobre aquele dia vamos conversar
Quando sua inocência esmagar O estupro teve de enfrentar A água quente não pode te limpar A dor e a humilhação te transformar
Ele disse que ninguém iria acreditar Afinal uma criança pode com a verdade faltar Uma adolescente quer a atenção chamar E uma mulher adulta escolheu na situação se colocar
Seu coração em um cofre trancar Foi difícil tentar não lembrar Mesmo quando parecia superar Os flashs surgiram para te recordar
A ferida parece que não vai cicatrizar Não deixa ninguém se aproximar Seu instinto é de se isolar Para não mais se machucar
Mas você deve parar de se culpar Nada justifica o que teve de enfrentar A vergonha e o medo te fazem calar Mas é agora que deve falar
Não precisa sozinha enfrentar Não é vergonhoso ter que se expressar Procure alguém confiável para desabafar E um terapeuta para te ajudar a lidar
Você não é uma estatística a contar Ou um segredo a guardar Quanto mais a vítima se calar Mais o abusador vai se aproveitar
Você é uma guerreira a enfrentar Por tantos anos a lutar Mais forte do que pode imaginar Mais intensa do que pode sonhar
Ninguém pode mergulhar Na sua alma para te salvar Você mesma precisa se arrastar Para fora desse lugar que não deveria estar
Seu destino é levantar Apesar do que teve de enfrentar A culpa, o medo e o passado abandonar E se permitir libertar
Não reprima sua força milenar Quando a solidão vier te assolar Lembre-se do exército de mulheres a marchar Que o mesmo problema estão a enfrentar.
Ninguém precisa caladinha aguentar Juntas podemos por justiça buscar Mesmo que demore a retornar Um legado de lutadoras vamos deixar
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