Os punhos enfiados na lama
No fundo do poço que inflama
Lágrimas se desintegram na chama
De mais uma derrota insana

Um berro que a alma clama
A reza que a garganta proclama
A dor que no peito derrama
Um looping de esperança e drama

Sorriso largo que engana
Vida social mediana
Imaginação ampla e profana
De uma realidade vazia e mundana

A solidão é tirana
O demônio particular atazana
O vazio interior emana
A lápide de uma alma humana.

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